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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cidade Condenada - Strugatsky

Odeio esses inúteis de óculos, papo furado,parasitas. Nem força interior, nem fé, nem moral... Se for possíve educar este e em tal meio, então será possível com muitos. Nesse sentido o Experimento, para o terráqueo - aquela mesmoa ciência que nos encurta as experiências da vida breve; e a Cidade - algo como um campo de testes de métodos pedagógicos, para aqueles que quiserem se encarregar do progresso da Humanidade.

Mas com isso, a "Cidade Condenada" é mais uma sentença.



Aqui, na Cidade, modelou-se a idéia da imortalidade da alma, na sua variante "oriental". E aquele que conhece o tão bem guardado dos meros mortais (ou mais exatamente - imortais) mistério da Cidade, aparentemente, deveria mudar qualitativamente: imortalidade, afinal. Mas nada disso acontece. Cada um continua sendo aquele que era. Ftiz Geiger e Isa Katsman - entre eles. Apesar de que, para um observador superficial, pode parecer que Friz realmente "cresceu muito" no período narrado. Mas - exatamente e somente a um observador superficial. E Friz é que conhece o mistério da "reencarnação" com toda a certeza... Se bem que Voronin, que não possui este conhecemento, também "amadureceu" bem superficialmente.

Desisto de descrever. Imagens e palavras, palavras e imagens, uma Cidade que deixa um rastro de ruínas, a casa vermelha de tijolos, o caos, o infinito.

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