Odisseu, filho de Laerte
XIII. Monólogo
Está certa:
Eu voltarei, uma flecha sobre a espádua esquerda
De Alcino.
Está certa:
Há muito não sou o ruivo-sardento
Sou - além.
Está certa:
Sobre as ruínas de Tróia, nesta meia noite
Choram as corujas.
... Fora as correntes!
Está certa:
Eu venho a ti por sobre cadáveres, não pelo mar,
Só sei assim.
Está certa:
Nas veias correm os dejetos do olimpo,
No coração - serpentes.
Está certa:
Sou - morto, sou - deus, sou - memória,
Sou - assassino.
...Dê algo para beber!
Está certa.
Poeira lunar, montanha morta na soleira,
Caíram as auréolas.
Abra!
Quem quer que eu seja...
[Meu, certamente. Um dos heróis favoritos, um dos livros favoritos, mas antes de tudo - meu.]
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